As ac­ções do Deutsche Bank e Credit Suisse dei­xaram de estar co­tadas no se­lec­tivo ín­dice do Euro Stoxx 50 desde o pas­sado dia 8.

Os dois co­lossos ban­cá­rios eu­ro­peus foram subs­ti­tuídos pela com­pa­nhia tec­no­ló­gica ho­lan­desa ASML e pelo grupo francês Vinci, de cons­trução e infra-es­tru­turas.

A de­cisão, anun­ciada dias de­pois da pu­bli­cação dos re­sul­tados dos testes de stress pela Au­to­ri­dade Ban­cária Eu­ro­peia, cons­titui mais um duro golpe para a cre­di­bi­li­dade da banca eu­ro­peia.

O Euro Stoxx 50 agrupa a co­tação das ac­ções das cin­quenta mai­ores em­presas da zona euro, se­lec­ci­o­nadas se­gundo cri­té­rios de li­quidez.

A ex­clusão do ín­dice é um sinal inequí­voco de que as em­presas vi­sadas não têm boas pers­pec­tivas de de­sen­vol­vi­mento.

Tanto o Deutsche Bank como o Credit Suisse, cujas ac­ções têm caído a pique, apre­sen­taram re­sul­tados in­sa­tis­fa­tó­rios no se­gundo tri­mestre do ano.